A gestão de resíduos tem como foco reduzir desperdícios e volume de resíduos, segregar os resíduos por classe e tipo, reutilizar os materiais, elementos e componentes que não requisitem transformações e reciclar os resíduos, tornando-os matéria-prima para a produção de novos produtos. Para isso, a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) conta com um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), que reúne as devidas tratativas a questões relacionadas ao tema, quantificando, qualificando e categorizando, de maneira pormenorizada, tudo o que é gerado nas unidades industriais, e as premissas para o tratamento de cada tipo de material. Nesse processo de gestão também está contemplada a análise de como é desenvolvida a estrutura de gerenciamento de resíduos e subprodutos.
Sabe-se, portanto, que nas operações contínuas são gerados resíduos de classes 1 e 2. Os primeiros são resíduos contaminados com óleo que, em função de suas propriedades físico-químicas e infectocontagiosas, podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente. Desse modo, eles são encaminhados para um aterro sanitário próprio, que dispõe das devidas licenças ambientais. Já os resíduos como a torta de filtro e a vinhaça, de classe 2, são reutilizados no cultivo da cana como adubo e fertilizante, em um processo industrial totalmente alinhado ao conceito de economia circular, sem nenhum descarte. Por meio do uso racional, essa prática reduz significativamente a contaminação ambiental, ao diminuir a necessidade de adubação química e o descarte dos resíduos.
