CBIO
22.03.2024
1 min de leitura

CMAA expande atuação no mercado de Cbio

Na safra 2022/2023 a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) ampliou, em 20.233 hectares, a área elegível para o Renovabio, com a certificação da unidade de Canápolis. Com mais essa conquista, maior produção de etanol e valorização do Crédito de Carbono (Cbio) no mercado, a companhia aumentou a receita proveniente da venda de créditos de carbono da safra em relação ao acumulado da safra 2021/2022.

 

Estabelecido pela Lei nº 13.576/2017, com regulamentações adicionais por meio do Decreto nº 9.888/2019 e da Portaria nº 419 de 20 de novembro de 2019, expedida pelo Ministério de Minas e Energias, o RenovaBio viabiliza o compromisso assumido pelo Brasil na Conferência das Nações Unidas Sobre As Mudanças Climáticas de 2015 (COP 21). Ela estabelece metas anuais de descarbonização para o setor de combustíveis, com o intuito de aumentar a participação de bioenergia na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030.

 

Dessa forma, a cada tonelada de CO2 que deixa de ser emitida pela substituição do combustível fóssil pelo biocombustível, o produtor devidamente certificado pela ANP no âmbito do Renovabio recebe um Cbio - título negociável em bolsa. Por outro lado, as distribuidoras têm nos Cbios um mecanismo obrigatório para atingirem suas metas de descarbonização, adquirindo tais créditos. Embora os principais investidores dos Cbios sejam as distribuidoras, o mercado voluntário também começa a despontar como público em potencial, tanto no mercado de investimento, especialmente por causa de sua valorização, mas também entre empresas que buscam maneiras de neutralizar suas emissões.

Compartilhe:
CMAA
CMAA Companhia Mineira de Açúcar e Álcool